terça-feira, 12 de junho de 2012


Ela nasceu e cresceu em Santa Maria. Saiu daqui para alçar voos na tão sonhada carreira de cantora. Passou por Porto Alegre para estudar canto e parou no Rio de Janeiro. Foi lá que alavancou em um caminho que não imaginava: atuar em musicais. Desde 1995, são 12 participações em musicais, entre eles, produções dirigidas por Miguel Fallabela, Claudio Botelho e Charles Möeller. A atriz e cantora santa-mariense Alessandra Verney morou até os 19 anos em Santa Maria e atualmente está em cartaz, no Rio de Janeiro e em São Paulo, com o musical Um Violinista no Telhado, protagonizado pelo ator José Mayer. 

Alessandra Verney canta desde os 7 anos e começou sua carreira cantando na noite em bares de Santa Maria. Ela decidiu sair da cidade logo depois de iniciar o curso de Publicidade e Propaganda na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O objetivo era estudar e se aperfeiçoar no canto.

 – A escolha de sair daqui não foi fácil, e sem o apoio da minha família eu não teria conseguido. Tive a sorte de ter o apoio de meus pais – comenta. 

 Entre pequenas e grandes conquistas, Alessandra conseguiu montar um trabalho solo no ano em que mudou para Porto Alegre. O trabalho resultou no Prêmio Açorianos, como artista revelação, em 1994. Na época, a cantora tinha 20 anos. 

O prêmio fez com que a Alessandra tomasse uma decisão. Em 1995, mudou-se para o Rio de Janeiro, em busca novamente de aperfeiçoamento profissional. Atualmente, Alessandra divide o palco com atores globais e famosos e construiu um nome que é reconhecido na cena teatral e musical do Rio de Janeiro. Entre os trabalhos mais marcantes, está o musical Império, de 2006 dirigido por Miguel Falabella. 

 – Esse foi um dos trabalhos que me solidificaram no Rio e fizeram com que eu me tornasse um nome conhecido no mercado. Outra experiência que é muito especial é o musical 7, com música de Ed Motta e texto de Charles Möeller. 

O espetáculo – Um Violinista no Telhado entrou em cartaz em março no Rio de Janeiro e em São Paulo. Alessandra foi convidada pelos diretores Charles Möeller e Claudio Botega para substituir uma atriz no espetáculo. 

– Achei bárbaro o convite e me apaixonei pela peça. A história é muito bonita, e o trabalho do José Mayer está incrível e muito emocionante de ver – diz. 

Na montagem, Alessandra interpreta a personagem Fruma Sarah. A entrada da personagem no palco é, segundo a atriz, uma cena peculiar do espetáculo. 

 – Fruma Sarah é uma personagem que já morreu e reaparece em um sonho de Tevye (José Mayer). A cena aborda o universo de sonho em que a personagem voa. Na cena, eu tenho que cantar voando, suspensa pelo cabo de aço. Tem sido uma experiência incrível – comenta. 

 Alessandra quer tudo, menos ficar parada. Com relação a novos projetos e planos. Ela garante que os objetivos são grandes. 

 – Tenho muitos objetivos na minha vida, quero trabalhar como atriz, com peças que não estejam só vinculadas à música, com a televisão também, se aparecer. Estou sempre aberta e levo tudo como um desafio – diz.


Fonte: Diário de Santa Maria - 12/06/12



Nenhum comentário:

Postar um comentário