
O show foi destaque no Site de Lu Lacerda.
Confira a nota:
Fonte: http://lulacerda.ig.com.br








Jornal Copacabana: Você começou a cantar e estudar violão aos sete anos de idade. Hoje é uma das artistas da nova geração das chamadas “cantrizes”. Como é tornar um sonho infantil em realidade?
A.V.: Foi uma época muito bacana! O Jaime Monjardim me viu atuando no teatro e me convidou para fazer a minissérie. Lá eu também cantei... Foi a constatação de que sou mesmo uma cantriz! (risos).
J.C.: Na televisão, fez ainda as novelas Laços de Família e América. No cinema, interpretou uma crooner em Apolônio Brasil – Campeão da Alegria. Com esses trabalhos no teatro, cinema e televisão, deu para perceber a diferença de trabalhar em cada um? Tem diferença?
J.C.: Você dança?
A.V.: Faço aulas, mas não é o meu forte. Como dizem na Broadway, sou uma atriz que sabe se movimentar. Ou seja, engano bem! (risos).
J.C.: O Abre Alas foi apenas a porta de entrada para o seleto grupo de “cantrizes” que trabalham com Charles Muller e Cláudio Botelho. Depois você ainda participou de Cole Poter – Ele Nunca Disse Que Me Amava, 7 – O Musical, entre outros. Qual a importância da dupla na sua trajetória?
A.V.: Eles são os meus “padrinhos”. Acreditaram em mim, mesmo quando ainda nem era atriz. Deram a primeira oportunidade. Eles trouxeram grandes musicais, foram bem sucedidos e eu estava em alguns desses trabalhos. Tenho orgulho de fazer parte também da carreira deles.
J.C.: Terminou recentemente as temporadas de Saltimbancos, onde você fazia a Gata e Beatles Num Céu de Diamantes.
A.V.: Saltimbancos está dando uma pausa e voltará ou no Rio ou em São Paulo, ainda não está definido. Fazer a Gata foi maravilhoso, pois remeteu a minha infância. Era muito legal ver os pais cantando todas as músicas na platéia, super animados e poder apresentar este espetáculo que foi tão importante na minha vida para as crianças de hoje. Quando era pequena, jamais poderia imaginar que um dia eu seria a Gata dos Saltimbancos! (risos). Já o Beatles tem uma história curiosa. Quando o musical 7 parou, minha mãe estava morando na Grécia e eu aproveitei para fazer shows de música brasileira lá. O Cláudio e o Charles me convidaram para fazer a primeira montagem, mas não pude, justamente por causa dos shows na Grécia. Tive que recusar o convite. Mas eles acabaram fazendo uma temporada na França e eu participei, pois já estava na Europa. Foi uma experiência inesquecível. Brasileiros fazendo um espetáculo em inglês para um público francês. Foi o auge da globalização! (risos). Um momento daqueles que justifica a carreira! No Apolônio eu tive essa mesma sensação.
J.C.: E foi feito um pouco no improviso, pois não tinha cenário...
A.V.: O talento dos atores superou o que parecia ser uma precariedade. A iluminação também era muito boa, do Paulo Medeiros. Depois o cenário dessa turnê, que era composto apenas por cadeiras e uns tapetes maravilhosos, foi adotado na segunda temporada aqui no Rio. Da qual eu fiz parte do elenco e que encerrou agora.
J.C.: Está se dedicando a um CD com músicas autorais?
J.C.: E quem são suas referências?
A.V.: Sempre ouvi muito Ella Fitzgerald, Diana Krall - que tem muito bom gosto além de tocar piano maravilhosamente. Adoro Celso Fonseca, Caetano Veloso, claro! Adriana Calcanhoto, que é do Sul e um exemplo de carreira para mim. Antonio Vileroy... Mandei uma música para ele e estou esperando a letra. O curioso é que fiz aula de violão com ele no Sul e agora, depois de mais de 15 anos voltamos a nos encontrar.
J.C.: Vamos falar sobre Copacabana. Como foi sua vinda para o bairro?
J.C.: Qual foi a sua impressão sobre Copacabana quando chegou e qual é hoje?
J.C.: O que gosta de fazer por aqui além de contemplar na praia?
A.V.: Adoro caminhar aqui na praça do Bairro Peixoto, correr na orla... Ir na Videolocadora Paradise, pois amo cinema. É incrível como, sempre que entro lá, encontro um título que ainda não vi. Passeio pelo Shopping dos Antiquários onde tem coisas incríveis. Adoro minha rotina entre o Bairro Peixoto e Copacabana. Encontro coisas inusitadas aqui. Bons livros em sebos, CDs... E adoro a feira do Bairro Peixoto. J.C.: Deixe seu recado para os leitores do Jornal Copacabana.
A.V.: Aprendam a valorizar, cultivar e resgatar cada vez mais Copacabana, que é um dos bairros mais charmosos do Rio. Se for revitalizado, aí não vai ter para ninguém! (risos).
* Entrevista publicada originalmente no Jornal Copacabana.
















No musical infantil, Alessandra canta a clássica "História de Uma Gata": "Nós, gatos, já nascemos pobres. Porém, já nascemos livres..."
"Os Saltimbancos" foi escrito originalmente por Luiz Enríquez Bacalov e Sergio Bardotti, ganhando tradução e adaptação de Chico Buarque, nos anos 70.
Local: Teatro Oi Casa Grande (Avenida Afrânio de Melo Franco, 290 - Leblon)
Horário: sábado às 15h e domingo às 16h


É uma oportunidade de ouro (ou de diamante!) de ver em um mesmo palco estrelas do teatro musical brasileiro, como Sabrina Korgut, Alessandra Verney, Marya Bravo, Ivana Domenico, além dos novos nomes que já estão se consolidando nesse nicho – Fabrício Negri, Cristiano Penna, Rodrigo Cirne, Tatih Köhler e Pedro Sol.
Veja fotos de Alessandra Verney no Ensaio Geral de "Beatles":
Fotos: Leo Ladeira. © Site Möeller Botelho.